Os especialistas avaliaram que o projeto podem impactar o ambiente onde a fauna e a flora se encontram inseridos. Isso ocorre pois as atividades de retirada da cobertura vegetal ocasionam na perda do habitat dos animais.
O Habitat de uma espécie corresponde ao espaço físico que está espécie ocupa no ambiente juntamente com fatores chamados de abióticos (chuvas, ventos, luminosidade entre outros).
A perda do habitat terrestre ocorre uma vez que para o desenvolvimento do projeto é necessário remover cobertura vegetal correspondendo a 401,01 Hectares. Serão removidas coberturas de eucaliptos, campos rupestres, campos sujos e florestas.
Outra avaliação que os especialistas fizeram refere-se a efeitos de borda. A remoção da cobertura vegetal possui um efeito indireto sobre os fragmentos de vegetação que antes da existência do projeto apresentavam continuidade. A remoção da cobertura vegetal, faz com áreas localizadas dentro de manchas florestais por exemplo, passem a ser áreas que se situam nas bordas, alterando assim o funcionamento do ambiente.
Outra avaliação que os especialistas (biólogos) fizeram é que o projeto poderá modificar o habitat aquático. Isso pode acontecer pois poderá ocorrer mudanças atreladas ao padrão de qualidade das águas podendo afetar espécies aquáticas.
Este impacto refere-se a perda de conexão entre fragmentos de vegetação que servem de moradia para diversas espécies. Para o desenvolvimento do projeto é necessário remover coberturas vegetais o que pode interromper a conexão entre os fragmentos e assim alterar as condições das espécies. De forma mais técnica a conectividade pode ser definida como a capacidade de uma paisagem em promover fluxo de organismos.
As atividades do projeto podem ocasionar em perdas de indivíduos da flora e da fauna pela remoção da vegetação. Ainda, o trânsito intenso de maquinários em função das obras e algumas outras tarefas inerentes a instalação e operação do projeto podem causar a perda de indivíduos pelo aumento dos atropelamentos e pela pressão de caça.