Para a definição da qualidade das águas, foram utilizados alguns indicadores mundialmente conhecidos, como o Índice de Qualidade das Águas (IQA), o Índice de Estado Trófico (IET), Índice de Contaminação por Tóxicos (ICT). As amostras foram submetidas a Protocolo de Controle de Segurança da Qualidade dos Dados (QA/QC) para garantir a confiabilidade dos resultados.
As águas são, em geral, bem oxigenadas e a análise da demanda bioquímica de oxigênio indicou, na maioria dos pontos, baixa quantidade de matéria orgânica. Não foram encontrados detergentes e óleos e graxas nas águas.
As águas foram classificadas como moles quanto à dureza, apresentaram baixos teores de sólidos em suspensão e consequentemente baixa turvação, corroborando as características visuais verificadas em campo. Também estavam com baixa quantidade de sólidos dissolvidos e condutividade moderada.
No geral, as águas das sub-bacias do ribeirão dos Macacos e rio do Peixe apresentaram condições satisfatórias e predominantemente boas, conforme cálculo do IQA. As águas apresentaram, em sua maioria, baixa ou moderada produtividade, sendo a maior parte classificadas como mesotróficas. O índice de contaminação por tóxicos foi considerado baixo em todas as sub-bacias.
Foram registrados desvios esporádicos para alumínio dissolvido, cloro residual, clorofila a, fenóis, fósforo e pH e, mais frequentes, para Escherichia coli, ferro e manganês, sendo esses últimos elementos abundantes nos solos e rochas da região.
Os demais parâmetros que possuem limites estabelecidos pela DN Conjunta COPAM/CERH-MG N.º1/2008 e que foram avaliados nos pontos denominados QA amostrados para este diagnóstico, estavam em baixas concentrações ou não foram detectados pelo método analítico.
Não foi possível constatar indícios de contaminação grave nos corpos hídricos avaliados. As águas que drenam a área do Projeto apresentaram qualidade satisfatória para os tipos de uso associados.