São áreas criadas para proteger a biodiversidade, a riqueza biológica, recursos naturais, como a água, ou até mesmo lugares que tenham importância turística e cultural. Podem ser parques, estações ecológicas, reservas e corredores naturais, dentre outros.
As unidades de conservação e áreas de proteção especial são protegidas por lei e cada tipo delas tem um conjunto de regras de uso para garantir a proteção da natureza.
As áreas protegidas existentes na região do Projeto foram mapeadas, para avaliar se haveria alguma interferência das atividades sobre elas.
A riqueza biológica é o número de espécies que existe em um determinado local. Quanto maior o número de espécies diferentes de plantas, animais e seres aquáticos, mais rica é a área.
A região onde está inserido o Projeto tem uma importância ambiental muito grande. Nela existem espécies raras e ameaçadas de plantas e animais, bem como espécies que só existem aqui. Por este motivo ela é considerada uma área prioritária para conservação.
O Projeto e as áreas de estudo estão dentro dos limites do bioma Mata Atlântica. Porém, no Quadrilátero Ferrífero, este bioma se encontra com o bioma Cerrado. Esse encontro faz com que a vegetação da região seja uma mistura dos dois biomas. É possível encontrar florestas, savanas e campos ocorrendo lado a lado.
No Quadrilátero Ferrífero, e nas áreas de estudo, existem os Campos Rupestres, uma vegetação formada por plantas que crescem em cima de rochas. Os Campos Rupestres são normalmente encontrados nas áreas mais altas do terreno, como nos topos de morros e serras.
O Campo Rupestre Quartzítico ocorre sobre rochas de quartzito, já o Campo Rupestre Ferruginoso ocorre sobre formações ferríferas (p.ex.: canga), que são as rochas que dão origem ao minério de ferro.


